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fuck art let's dance

O rock'n'roll enquanto forma estrututante de apreender o mundo, expressão íntima e filosófica, fusão eclética, condição de sobrevivência em redor do caos. A cada um a sua ideia.

27.4.06

balde de poemas



Alexandre O'Neill -
A MEU FAVOR
Allen Ginsberg - NA SEPULTURA DE APOLLINAIRE
Álvaro de Campos - ADIAMENTO; LISBON REVISITED (1923); LISBON REVISITED (1926); (sem título)
Anónimo - (sem título)
António Maria Lisboa - PROJECTO DE SUCESSÃO
António Ramos Rosa - HÁ QUEM PROCURE...
Benjamin Zephaniah - BOUGHT AND SOLD [tradução]; NEIGHBOURS [tradução]; WHAT STEPHEN LAWRENCE HAS TAUGHT US [tradução]
Carol Ann Duffy - AN URBAN POEM [tradução]
David Byrne & Brian Eno - CROSSEYED AND PAINLESS (excerto)
David Mourão-Ferreira - E POR VEZES
Diane Di Prima - MAIS OU MENOS POEMAS DE AMOR
Ewa Lipska - TESTAMENTO
Herberto Hélder - (sem título)
João Camilo - OITAVO DIA
Jorge Sousa Braga - HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA; MEMÓRIA DE LUÍS VAZ DE CAMÕES; SACRIFÍCIO
Konstandinus Kavafis - O DEUS ABANDONA ANTÓNIO
Kurt Cobain - COME AS YOU ARE
Luís Miguel Queirós - ALARMES
Manuel António Pina - IT'S ALL RIGHT, MA...
Patti Smith - PICASSO A RIR
Paul Eluard - A PERTE DE VUE [tradução]; CRIER [tradução]
Pedro Guitarras - (sem título)
Pedro Tamen - (OS PONTOS ORDINAIS)
Reiner Kunze - COMO AS COISAS DE BARRO; CONVITE PARA OUVIR MOZART; CONVITE PARA UMA CHÁVENA DE CHÁ DE JASMIM; DA NECESSIDADE DA CENSURA; DIGNITÁRIO ECLESIÁSTICO FALANDO À CONSCIÊNCIA DOS ARTISTAS; O FIM DA ARTE
René Char - ANTONIN ARTAUD
Russel Edson - OUTONO
Vinicius de Moraes - POEMA DO NATAL


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FUCK ART LET'S DANCE começou por ser uma instalação integrada no programa liberdades organizado pela CASAVIVA167 em Abril de 2006.
Foi imaginada como encenação - os seus múltiplos componentes são assumidamente personagens com vida própria, em pleno gozo do seu pequeno pedaço de tempo no mundo.
Foi imaginada à semelhança do inenarrável kaldo kultural em que escolhemos crescer.
Não me pertence - é um pouco de todos aqueles que em seus caminhos algum dia comigo se cruzaram, e que alguma marca indelével deixaram ficar.
Imaginá-la foi um princípio.

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